Mundo

China anuncia 100 projetos de energia limpa na África

Dez nações africanas são beneficiadas pelos trabalhos; entre elas, estão Etiópia e Moçambique, que devem receber as instalações em breve

Os programas são direcionados à energia solar, biogás e hidrelétricas e têm o intuito de facilitar a obtenção de energia (AFP /Vasileios Filis)

Os programas são direcionados à energia solar, biogás e hidrelétricas e têm o intuito de facilitar a obtenção de energia (AFP /Vasileios Filis)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2011 às 14h26.

São Paulo - O governo chinês anunciou a implantação de cem projetos de energia limpa a serem realizados em países africanos. De acordo com a declaração das autoridades locais, a ação visa ajudar a África a combater as mudanças climáticas.

Segundo Lu Shaye, diretor-general do Departamento dos Assuntos Africanos no Ministério das Relações Exteriores da China, dez nações africanas têm sido beneficiadas pelos trabalhos realizados pelo governo chinês. A escolha deve-se ao fato que o continente é o mais afetado pelas mudanças no clima e assim parte desses efeitos pode ser minimizada.

Entre os cem projetos existem programa direcionados à energia solar, biogás, e hidrelétricas, com o intuito de facilitar e obtenção de energia e tornar o processo mais limpo. Etiópia e Moçambique estão na lista dos beneficiados, que devem começar a receber as instalações em breve.

O continente africano tem sido a principal preocupação de especialistas, que garantem que os impactos das alterações climáticas podem ser sentidos com mais intensidades nessas áreas, que atualmente já são afetadas pela pobreza e pela falta de estrutura em saneamento básico, por exemplo.

Neste mês, o pesquisador australiano Tony McMichael, da Universidade Nacional Australiana, alertou para o aumento das mortes na África, causadas pela fome e pela propagação de doenças infecciosas.

Assim como a China, muitos países desenvolvidos têm investido capital em estruturas de combate às mudanças climáticas em nações em desenvolvimento, devido ao compromisso estabelecido no Protocolo de Kyoto.

Acompanhe tudo sobre:InfraestruturaÁsiaÁfricaChinaEnergiaEnergia solarAquecimento globalClimaEnergia eólicaProtocolo de Kyoto

Mais de Mundo

Fracassa a primeira tentativa de formar um governo no Kosovo

Lula critica protecionismo de países ricos e apoia união do Sul Global

Milei vota cercado de apoiadores e com gritos de ‘presidente’

Rússia conclui teste de míssil nuclear de longo alcance Burevestnik