Mundo

CIA utilizou aviões não tripulados para vigiar Bin Laden

Segundo o jornal Washington Post, a agência utilizou as aeronaves para produzir vídeos de alta resolução meses antes de Osama ser morto

A CIA também utilizou satélites, equipamentos de escuta a distância e agentes baseados em uma casa de segurança em Abbottabad, próxima à residência de Bin Laden (foto) (Getty Images)

A CIA também utilizou satélites, equipamentos de escuta a distância e agentes baseados em uma casa de segurança em Abbottabad, próxima à residência de Bin Laden (foto) (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2011 às 10h22.

Washington - A CIA utilizou aviões não tripulados em dezenas de missões secretas no Paquistão para vigiar o complexo residencial de Osama Bin Laden antes da operação que matou o líder da Al-Qaeda, informa o jornal Washington Post.

O Post afirma que a agência de inteligência utilizou os sofisticados aviões não tripulados para que não fossem detectados a grandes altitudes e fornecessem vídeos de alta resolução meses antes de Bin Laden ser morto em uma operação, no dia 2 de maio, das forças especiais americanas.

A CIA também utilizou satélites, equipamentos de escuta a distância e agentes baseados em uma casa de segurança na cidade-quartel de Abbottabad, onde Bin Laden teria morado por cinco anos até ser localizado.

A vigilância destacaria a crescente desconfiança entre Estados Unidos e Paquistão, dois incômodos aliado na luta contra o terrorismo. A operação abalou ainda mais os vínculos com Islamabad, que recebeu 20 bilhões de dólares em ajuda americana durante a última década.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosTerrorismoVeículosTransportesCIAAviõesIslamismoAl QaedaOsama bin Laden

Mais de Mundo

‘Hamas sentiu o nosso poder, atacamos Gaza com 153 toneladas de bombas’, afirma Netanyahu

Presidente eleito da Bolívia afirma que vai retomar relações com os EUA após quase 20 anos

Cidadania espanhola 'facilitada' acaba nesta quarta-feira; saiba o que muda na Lei dos Netos

Número de mortos por inundações e deslizamentos no México chega a 76