Mundo

Colômbia expulsa ativista da oposição venezuelana

O governo colombiano expulsou estudante venezuelano que é presidente de ONG de oposição a Nicolás Maduro


	Manifestante anti-governo na Venezuela: estudante foi entregue à Venezuela
 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Manifestante anti-governo na Venezuela: estudante foi entregue à Venezuela (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 09h36.

Bogotá - O governo da Colômbia expulsou do país o estudante venezuelano Lorent Enrique Gómez Saleh, presidente da ONG "Operação Liberdade", opositora ao governo de Nicolás Maduro, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais.

"O cidadão expulso foi entregue à autoridade migratória venezuelana", segundo comunicado da Migração Colômbia, "este procedimento, que aconteceu na cidade de Bogotá, foi realizado conforme a lei e com respeito aos direitos humanos".

Gómez Saleh foi expulso pela Migração Colômbia com base no artigo 105 do decreto 4.000 de 2004 que faculta a "expulsão de estrangeiros que, de acordo com a autoridade migratória, realizem atividades que atentem contra a segurança nacional, a ordem pública, a saúde pública, a tranquilidade social, a segurança pública", entre outras causais.

Também é aplicável quando uma autoridade estrangeira tenha comunicado à Colômbia "que contra essa pessoa foi ditada providência condenatória ou ordem de captura por delitos comuns ou se encontre registrada nos arquivos da Interpol".

A expulsão do ativista venezuelano foi rejeitada por membros do partido Centro Democrático, liderado pelo ex-presidente e senador Álvaro Uribe, forte crítico do governo de Maduro.

Uribe condenou a medida da administração do presidente Juan Manuel Santos, enquanto seu vice-presidente, Francisco Santos, responsabilizou da sorte de Gómez Saleh o líder e sua chanceler, María Ángela Holguín.

"Santos entrega estudantes a Maduro que protege terroristas", escreveu Uribe em sua conta no Twitter, enquanto Francisco Santos anotou: "Se algo acontecer com Lorent Saleh duas pessoas são responsáveis: Juan Manuel Santos e María Angela Holguín".

Acompanhe tudo sobre:PolíticosColômbiaAmérica LatinaVenezuelaNicolás Maduro

Mais de Mundo

'Tudo o que fiz foi PERFEITO': Trump comemora após corte de NY anular multa bilionária por fraude

Uganda confirma acordo com EUA para transferir imigrantes em situação irregular

Europa deve assumir 'maior parte do fardo' da segurança da Ucrânia, diz vice de Trump

Egito acusa Israel de ignorar proposta de trégua em Gaza aceita pelo Hamas