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Colômbia nega ser responsável por apagões na Venezuela

O governo Maduro acusa a Colômbia de participar dos ataques cibernéticos que causaram os apagões em várias partes do país

Venezuela: Os ataques ao sistema elétrico foram feitos do Chile e da Colômbia com o apoio do governo dos EUA, afirmou Maduro (Eva Marie Uzcategui/Getty Images)

Venezuela: Os ataques ao sistema elétrico foram feitos do Chile e da Colômbia com o apoio do governo dos EUA, afirmou Maduro (Eva Marie Uzcategui/Getty Images)

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AFP

Publicado em 8 de abril de 2019 às 15h23.

O governo de Iván Duque negou nesta segunda-feira as acusações do presidente Nicolás Maduro, segundo quem a Colômbia estaria envolvida em ataques cibernéticos contra o sistema elétrico que causaram apagões maciços na Venezuela.

"Tais acusações não têm qualquer fundamento e pretendem confundir a opinião pública e encobrir a responsabilidade do regime ilegítimo liderado por Nicolas Maduro na crise multidimensional na Venezuela", declarou o ministério das Relações Exterioresem um comunicado.

Maduro denunciou no sábado "ataques" contra o sistema elétrico executados a partir do Chile e da Colômbia com o apoio do governo dos Estados Unidos.

Embora o presidente venezuelano diga que o governo é vítima de "ciberterrorismo", especialistas alertam que os apagões são o resultado da corrupção, falta de manutenção de infraestrutura e inépcia.

A Venezuela, que rompeu relações com a Colômbia, está imersa em uma grave crise econômica e política agravada nas últimas semanas por uma série de apagões.

Atingidos por uma inflação que este ano pode alcançar 10.000.000%, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), os venezuelanos também sofrem com a escassez de bens de consumo e com o colapso dos serviços públicos.

Duque considera Maduro um "ditador" e apoia os Estados Unidos na pressão diplomática internacional contra sua administração.

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