Mundo

Com protestos, economia do Chile cai no fim de 2019, mas fecha ano em alta

Produto Interno Bruto do Chiler reduziu 2,1% no quarto trimestre de 2019, mas país conseguiu crescer 1,1%

Protestos no Chile: economia chilena foi devastada por manifestações e violentos distúrbios (Spencer Platt / Equipe/Getty Images)

Protestos no Chile: economia chilena foi devastada por manifestações e violentos distúrbios (Spencer Platt / Equipe/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 18 de março de 2020 às 10h08.

Última atualização em 18 de março de 2020 às 10h09.

O Produto Interno Bruto do Chile reduziu 2,1% no quarto trimestre de 2019 em comparação com o ano anterior, informou o banco central chileno nesta quarta-feira, deixando o crescimento anual em 1,1%.

A economia chilena foi devastada por manifestações e violentos distúrbios contra a desigualdade que se espalharam por todo o país e começaram em meados de outubro de 2019. Os protestos, que continuaram até o final do ano, ofuscaram perspectivas imediatas de crescimento e investimento no principal produtor de cobre do mundo.

O PIB chileno caiu 4,1% em relação ao terceiro trimestre, informou o banco central do país. A demanda doméstica recuou 3,3% ante o quarto trimestre de 2018.

A economia chilena agora enfrenta um desafio ainda maior, à medida que o surto de coronavírus começa a diminuir as expectativas para 2020.

O Credit Suisse espera que o PIB do Chile diminua 1,5% este ano, em comparação com a previsão anterior de crescimento de 1,8%. O Chile provavelmente será afetado pelo crescimento mais fraco da China, um dos seus principais destinos de exportação, afirmou a instituição financeira.

Acompanhe tudo sobre:Protestos no mundoChileAmérica do Sul

Mais de Mundo

Trump manda soltar George Santos, mesmo o chamando de 'um pouco desonesto'

Governo peruano suspende chefe policial de Lima após protestos violentos

Trump diz que Maduro 'ofereceu de tudo' para evitar conflito com os EUA

Príncipe britânico Andrew, envolvido em escândalos, renuncia ao seu título real