Mundo

Conselheira de Obama descarta plano B para dívida

"O Congresso precisa agir, não existem saídas fáceis, eles precisam fazer seu trabalho e precisam fazer agora", afirmou Valerie Jarrett

"Se adotarmos este tipo de filosofia, em duas semanas já poderemos estar discutindo outras coisas", disse Obama a respeito do plano de redução de gastos públicos (Win McNamee/Getty Images/AFP)

"Se adotarmos este tipo de filosofia, em duas semanas já poderemos estar discutindo outras coisas", disse Obama a respeito do plano de redução de gastos públicos (Win McNamee/Getty Images/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 18h07.

Nova York - Uma conselheira sênior do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje que o Congresso precisa agir rapidamente para elevar o limite de endividamento do país. Questionada se Obama poderia invocar a 14ª Emenda para elevar ele próprio o teto da dívida, Valerie Jarrett disse à CNBC que "o secretário do Tesouro já foi bem claro sobre isso: não existe um 'plano B', o Congresso precisa agir, não existem saídas fáceis, eles precisam fazer seu trabalho e precisam fazer agora".

Na semana passada, Obama disse que seus advogados não tinham certeza se invocar a 14ª Emenda seria "um bom argumento". Jarrett também reiterou que o governo acredita que o plano de curto prazo do presidente da Câmara, o republicano John Boehner, para reduzir o déficit e elevar o teto da dívida "não será aceitável para cumprir nossas obrigações" e dar segurança aos mercados.

A 14ª Emenda da Constituição norte-americana estabelece, em parte, que "a validade da dívida pública dos EUA não pode ser questionada". Esse artifício, entretanto, nunca foi utilizado para emitir dívida. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPaíses ricosEstados Unidos (EUA)Barack ObamaEndividamento de países

Mais de Mundo

Após aumentar tarifas sobre a China, Trump diz que Xi Jinping 'teve momento ruim'

“Maduro está com os dias contados”, diz oposicionista ganhadora do Nobel da Paz

Polícia do Hamas e grupos armados locais trocam tiros na Cidade de Gaza

Às vésperas de liberação de reféns, Netanyahu diz que campanha militar não acabou