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Coreia do Norte deve produzir motores sem importações, dizem EUA

A avaliação rebate um estudo que dizia que os motores para um míssil norte-coreano provavelmente foram feitos em fábricas na Ucrânia ou Rússia

Coreia do Norte: as autoridades norte-americanas não divulgaram quaisquer detalhes sobre o que sustentava a avaliação (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Coreia do Norte: as autoridades norte-americanas não divulgaram quaisquer detalhes sobre o que sustentava a avaliação (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 21h58.

Washington - A Coreia do Norte provavelmente tem a habilidade de produzir seus próprios motores de mísseis, e inteligência sugere que o país não precisa depender de importações, disseram nesta terça-feira autoridades da inteligência dos Estados Unidos.

A avaliação rebate um novo estudo do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos, sediado em Londres, que dizia que os motores para um míssil que a Coreia do Norte está desenvolvendo para atingir os EUA provavelmente foram feitos em fábricas na Ucrânia ou Rússia e provavelmente obtidos através de redes no mercado negro.

O New York Times citou o estudo na segunda-feira. A reportagem do jornal dizia que avaliações confidenciais de agências da inteligência dos EUA refletiam a descoberta do instituto.

"Nós temos inteligência para sugerir que a Coreia do Norte não é dependente de importações de motores", disse uma das autoridades da inteligência norte-americana à Reuters. "Ao invés disto, nós julgamos que eles têm a habilidade de produzir motores".

As autoridades norte-americanas não divulgaram quaisquer detalhes sobre o que sustentava a avaliação sobre os motores de alta performance abastecidos a líquido, chamados RD-250.

A Ucrânia negou já ter fornecido tecnologia de defesa para a Coreia do Norte. A fábrica ucraniana citada no New York Times, a estatal Yuzhmash, disse não ter produzido mísseis balísticos de nível militar desde a independência da União Soviética em 1991.

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