Mundo

Coreia do Sul condena declarações polêmicas do Norte

Governo comunista chamou a líder sul-coreana de "prostituta desprezível" e o presidente dos EUA, Barack Obama, de "cafetão"


	Barack Obama e a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, durante encontro em Seul
 (REUTERS/Jung Yeon-je/Pool)

Barack Obama e a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, durante encontro em Seul (REUTERS/Jung Yeon-je/Pool)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 13h32.

Seul - O governo da Coreia do Sul expressou sua indignação nesta segunda-feira a um ataque retórico contra a presidente do país, Park Geun-hye, por parte da Coreia do Norte. O governo comunista chamou a líder sul-coreana de "prostituta desprezível" e o presidente dos EUA, Barack Obama, de "cafetão".

Em uma declaração, o Ministério da Unificação da Coreia do Sul criticou fortemente os comentários, dizendo que eles eram imorais e continham palavras que eram inaceitáveis. O órgão também observou a própria Coreia do Norte pediu há dois meses que ambas os países parassem de difamações mútuas.

A retórica da Coreia do Norte foi uma resposta à visita de Obama a Seul no final de semana. Numa coletiva de imprensa junto com Park, Obama disse que era hora de se considerar novas sanções contra a Coreia do Norte.

Os altos funcionários e a mídia estatal da Coreia do Norte frequentemente usam termos mais suaves nos ataques contra os líderes do Sul. A temperatura dos ataques subiram nos últimos tempos, com os últimos presidente sul-coreanos sendo chamados de cães pelo Norte. No entanto, desde que Park Geun-hye assumiu o poder, os insultos se tornaram sexistas.

"Ela mostrou as suas cores verdadeiras e desprezíveis como uma bajuladora perversa e traidora, uma mulher de comportamento sujo para com os Estados Unidos e uma prostituta desprezível capaz de vender o país", disse o comunicado do Comité para a Reunificação Pacífica da Coreia divulgado pela mídia estatal no domingo e transmitido pela televisão de todo o país na segunda-feira. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteÁsiaGuerrasCrise políticaDiplomaciaCoreia do Sul

Mais de Mundo

Comércio da China com países da OCX cresce 3% e alcança recorde em 2024

'Tudo o que fiz foi PERFEITO': Trump comemora após corte de NY anular multa bilionária por fraude

Uganda confirma acordo com EUA para transferir imigrantes em situação irregular

Europa deve assumir 'maior parte do fardo' da segurança da Ucrânia, diz vice de Trump