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Costa Cruzeiros aceita multa de € 1 mi por Concordia

Empresa responsável pelo cruzeiro que naufragou no ano passado, aceitou multa de € 1 milhão para resolver potenciais acusações criminais referentes ao acidente


	Costa Concordia: a Costa Cruzeiros, unidade da Carnival, estava sob investigação como empregadora da tripulação do Concordia quando o navio bateu em uma pedra na costa da Toscana, em janeiro do ano passado, matando 32 pessoas.
 (Filippo Monteforte/AFP)

Costa Concordia: a Costa Cruzeiros, unidade da Carnival, estava sob investigação como empregadora da tripulação do Concordia quando o navio bateu em uma pedra na costa da Toscana, em janeiro do ano passado, matando 32 pessoas. (Filippo Monteforte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 16h38.

Grosseto - A Costa Cruzeiros, empresa responsável pelo cruzeiro transatlântico Costa Concordia que naufragou no ano passado, aceitou pagar multa de 1 milhão de euros para resolver potenciais acusações criminais referentes ao acidente ocorrido na costa da Itália, disse um porta-voz da empresa, nesta quarta-feira.

A Costa Cruzeiros, unidade da Carnival, estava sob investigação como empregadora da tripulação do Concordia quando o navio bateu em uma pedra na costa da Toscana, em janeiro do ano passado, matando 32 pessoas.

A promotoria está satisfeita com a decisão da juíza da audiência preliminar, Valeria Montesarchio, e não vai recorrer, disseram fontes da acusação, acrescentando que a multa ficou perto do máximo permitido por lei.

O acordo significa que a Costa não enfrentará um julgamento criminal e encerra a sua potencial responsabilidade com o governo da Itália, mas não os litígios particulares trazidos por passageiros ou tripulantes, segundo fontes da acusação.

"Esta é uma decisão equilibrada", disse o advogado da Costa Cruzeiros Marco De Luca, após a decisão. "É a solução mais razoável." Um julgamento criminal deverá prosseguir para os indivíduos visados pela promotoria.

O capitão Francesco Schettino permanece acusado de homicídio culposo, causar um naufrágio e abandonar o navio, que transportava mais de 4.000 passageiros e tripulantes, e pode pegar até 20 anos de prisão.

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