Mundo

Crimeia decide fazer parte da Rússia e convoca referendo

O parlamento da Crimeia aprovou há pouco, por unanimidade, a incorporação da região ao território russo


	Base militar tomada por tropas russas na Crimeia: segundo o parlamento, o movimento é uma resposta "ao resultado de um golpe inconstitucional" na Ucrânia
 (Alexander Nemenov/AFP)

Base militar tomada por tropas russas na Crimeia: segundo o parlamento, o movimento é uma resposta "ao resultado de um golpe inconstitucional" na Ucrânia (Alexander Nemenov/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2014 às 08h13.

Moscou - O parlamento da Crimeia aprovou há pouco, por unanimidade, a incorporação da região ao território da Rússia. Em comunicado, a instituição disse que o movimento é uma resposta "ao resultado de um golpe inconstitucional" na Ucrânia, que instaurou um novo governo em Kiev e "violou às leis do país".

O governo local também convocou um referendo no dia 16 de março para ouvir a população sobre a decisão.

"Esta é a nossa resposta à desordem e anarquia em Kiev", disse Sergei Shuvainikov, deputado do parlamento local. "Nós vamos decidir o nosso próprio futuro", complementou.

A decisão teve 78 votos a favor, nenhum voto contra e oito abstenções. Em entrevista à agencia russa RIA, o vice-premier da Crimeia, Rustam Temirgaliev, explicou que o referendo terá duas perguntas.

A primeira questionará se a população é a favor da integração do território com a Rússia e a segunda perguntará se a região deve retomar a Constituição de 1992, onde afirma que a Crimeia é parte da Ucrânia.

O governo central da Ucrânia ainda não se manifestou sobre a decisão. Ontem, o atual primeiro-ministro do país, Arseny Yatseniuk, afirmou que o território da Crimeia ainda faz parte da Ucrânia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaGuerrasRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Argentina aposta em 11 mercados de Américas e Europa para atrair turistas estrangeiros

Mudanças de Milei no câmbio geram onda de calotes de empresas na Argentina

Governo Trump diz que situação dos direitos humanos no Brasil 'se deteriorou'

Xi Jinping e Lula discutem cooperação econômica em telefonema oficial