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Cruzeiro Costa Allegra será rebocado para Mahé

O navio, rebocado por uma traineira francesa depois de um incêndio no Oceano Índico, deve chegar à principal ilha das Seicheles na quinta-feira

O incidente não poderia acontecer em pior momento para a Costa Cruzeiros, filial da gigante companhia americana Carnival (Paolo Rattini/AFP)

O incidente não poderia acontecer em pior momento para a Costa Cruzeiros, filial da gigante companhia americana Carnival (Paolo Rattini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 12h07.

Roma - O cruzeiro Costa Allegra, rebocado por uma traineira francesa depois de um incêndio no Oceano Índico, será finalmente levado para Mahé, principal ilha das Seicheles, e não para Desroches, como previsto inicialmente, anunciou nesta terça-feira a empresa Costa Cruzeiro.

"O navio será rebocado até Mahé, onde ele deve chegar na quinta-feira pela manhã", informou um comunicado da Costa Cruzeiro, justificando a falta de segurança e abrigo em caso de desembarque de passageiros e tripulantes na pequena ilha de Desroches.

"O desembarque na ilha de Desroches não teria a garantia e condições de segurança necessárias e adequadas para a chegada do navio e o desembarque dos passageiros", indicou o comunicado.

"Além disso, os suportes logísticos e hoteleiros na ilha não são suficientes: seria necessário, imediatamente após o desembarque dos passageiros com a ajuda de botes, a transferência imediata com balsas de Desroches para Mahé", acrescentou a companhia.

"Portando, ficou decidido rebocar o navio até Mahé, utilizando igualmente a ajuda de dois outros rebocadores, que já estão se aproximando do cruzeiro e que vão permitir aumentar a sua velocidade", segundo a mesma fonte.

"A chegada a Mahé está prevista para quinta-feira, 1º de março, na parte da manhã, algumas horas depois que as balsas chegariam de Desroches", explicou a Costa Cruzeiros.

A companhia já organiza "ligações contínuas" entre o navio e um helicóptero que fornecerá alimentos, lanternas e outros produtos de primeira necessidade "para aliviar as difíceis condições a bordo", sem ar condicionado e nem comida quente.

"A companhia pede sinceras desculpas pelo inconveniente: a prioridade absoluta é torná-lo o mais breve possível", concluiu o comunicado.

O navio está sendo escoltado, alternadamente, por dois aviões - um de Seicheles, e o outro indiano. As Seicheles abrigam vários aviões de vigilância estrangeiros, que os ajudam a lidar com os ataques de piratas somalis.

Depois de ter partido no sábado de Madagascar, o navio de cruzeiro de 188 metros de comprimento, com 636 passageiros - de 25 nacionalidades diferentes, essencialmente italianos, franceses e austríacos - e 413 membros da tripulação a bordo dirigia-se para as Seicheles quando foi atingido por um incêndio.

O incidente não poderia acontecer em pior momento para a Costa Cruzeiros, filial da gigante companhia americana Carnival: as queixas relacionadas ao naufrágio de um outro dos seus navios, o Concordia, surgem em toda parte. Este naufrágio, do dia 13 de janeiro perto da ilha italiana de Giglio, matou 32 pessoas.

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