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Dezenas de civis morrem em bombardeios na Síria

Um desses bombardeios destruiu um edifício habitado por civis que fugiram de outras regiões, afirmou a rede de ativistas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 13h48.

Cairo - Dezenas de civis morreram nesta sexta-feira na Síria em bombardeios lançados por aviões do regime de Bashar al Assad em várias localidades do país, segundo denunciaram grupos opositores.

Os Comitês de Coordenação Local (CCL) informaram que 30 pessoas perderam a vida e mais de 55 ficaram feridas devidos aos ataques de helicópteros e caças MIG 23 na cidade de Al Mayadin, na província de Deir ez Zor.

Um desses bombardeios destruiu um edifício habitado por civis que fugiram de outras regiões, afirmou a rede de ativistas.

A Comissão Geral da Revolução Síria (CGRS) explicou em nota que a maioria das vítimas desse ataque são mulheres e crianças e que duas famílias inteiras morreram nos bombardeios.

A organização denunciou também que pelo menos onze civis morreram e dezenas ficaram feridos em função de fortes bombardeios na cidade de Doma, nos subúrbios de Damasco.

Os grupos opositores estimam que cerca de 29 pessoas perderam a vida em Damasco e em seus arredores, a maioria na cidade de Daraya, onde as forças do regime entraram por várias frentes.

Na cidade de Dael, na província de Deraa, pelo menos cinco crianças, entre quatro e onze anos, e três adultos morreram, também devido aos bombardeios aéreos e a artilharia contra suas casas, explicaram os Comitês.

Os ativistas denunciaram que o regime prossegue com sua ofensiva contra a cidade de Alepo, a capital econômica da Síria e um dos redutos dos rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS).

Um ativista em Alepo, Hazem al Azizi, disse à Agência Efe que o Exército sírio bombardeia diariamente as "cidades libertadas" pelos rebeldes nas localidades rurais da província.

Os ataques tiveram hoje como alvo vários colégios e bairros residenciais, explicou Azizi, que acrescentou que milhares de refugiados sírios se encontram na fronteira com a Turquia.

"A situação humanitária é grave na maioria das cidades de Alepo", afirmou. 

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