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Dilma conversa sobre crise econômica com diretora do FMI

O Brasil é o último destino de Lagarde em sua viagem pela América Latina, que incluiu passagens pelo México e pelo Peru

Lagarde e Dilma: nas conversas que antecederam a visita, Lagarde ressaltou que os latino-americanos não estão livres dos impactos da crise econômica internacional (Antônio Cruz/ABr)

Lagarde e Dilma: nas conversas que antecederam a visita, Lagarde ressaltou que os latino-americanos não estão livres dos impactos da crise econômica internacional (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 11h47.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff conversou hoje (1º) pela manhã com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, sobre os efeitos da crise econômica internacional. O Brasil é o último país visitado por Lagarde, que passou antes pelo México e Peru. Desde que assumiu o cargo há quase quatro meses, Lagarde visita a América Latina pela primeira vez. Ela conversa ainda hoje com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e integrantes da equipe econômica.

Nas conversas que antecederam a visita à América Latina, Lagarde ressaltou que os latino-americanos não estão livres dos impactos da crise econômica internacional. Para ela, os países em desenvolvimento podem não só ajudar, mas também servir de exemplo para as regiões que sofrem mais com a crise.

Ao visitar o México, Lagarde conversou sobre os temores que cercam o mundo devido à crise econômica internacional. Segundo ela, o México assumirá a presidência anual do G20 (que reúne as 20 maiores economias mundiais) em um “momento crítico”. O país ocupará o posto de hoje até dezembro de 2012.

Em um comunicado no final da sua visita ao México, Lagarde informou que discutiu sobre a busca da consolidação fiscal nas economias avançadas, o reequilíbrio mundial e o apoio às reformas que fortaleçam o papel do FMI.

No Peru, Lagarde disse que os peruanos “têm muito o que se orgulhar”, pois registram a década de maior expansão econômica da região, triplicando a renda per capita e reduzindo a pobreza. Mas lembrou que o país ainda tem desafios a enfrentar, como a inclusão social, o combate à desnutrição crônica entre crianças indígenas e a ampliação ao acesso aos serviços sociais. No mês passado, a diretora-gerente do FMI compareceu à reunião do G20 na França e esteve na Ásia.

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