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Diplomata dos EUA deixa Brasil em meio à crise de espionagem

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, entregará seu posto nesta sexta-feira


	O embaixador dos Estados Unidos no Brasil: Shannon foi chamado duas vezes nas últimas semanas pela chancelaria brasileira para dar explicações sobre a suposta espionagem
 (Adriana Spaca/AFP)

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil: Shannon foi chamado duas vezes nas últimas semanas pela chancelaria brasileira para dar explicações sobre a suposta espionagem (Adriana Spaca/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 07h24.

Brasília - O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, entregará seu posto nesta sexta-feira, como o previsto há meses, em meio à crise bilateral envolvendo acusações de espionagem por parte de Washington.

Embaixador no Brasil desde 2009, Shannon foi chamado duas vezes nas últimas semanas pela chancelaria brasileira para dar explicações sobre a suposta espionagem de Washington, que teria incluído a presidente Dilma Rousseff.

O último chamado foi na segunda-feira passada, um dia após o Fantástico denunciar que Washington interceptou comunicações entre Dilma Rousseff e seus assessores, com base em um documento de junho de 2012 atribuído à Agência Nacional de Inteligência (NSA).

O governo brasileiro qualificou de "inadmissível e inaceitável" a suposta espionagem à Dilma Rousseff e exigiu explicações rápidas e por escrito.

Segundo a imprensa brasileira, as acusações ameaçam a visita de Estado que Dilma tem programada para o próximo dia 23 de outubro aos Estados Unidos.

Shannon, que será o novo embaixador dos Estados Unidos na Turquia, será substituído no Brasil por Liliana Ayalde, ex-diplomata dos EUA no Paraguai.

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