Volunteers offload freshly built coffins needed to bury the victims of a recent attack in Ntoyo on September 10, 2025. Some 25 civilians killed in eastern DR Congo were buried Wednesday, an AFP journalist witnessed, following an attack linked to the Islamic State group that left at least 71 dead earlier this week. The Allied Democratic Forces (ADF), who pledged allegiance to IS in 2019, have carried out several deadly attacks in the Democratic Republic of Congo's North Kivu and Ituri provinces since late July, leaving more than 150 civilians dead according to an AFP tally. The most recent attack on Monday night struck the village of Ntoyo in North Kivu killing at least 71 people and wounding others. (Photo by Seros MUYISA / AFP) (Seros MUYISA / AFP)
Agência de notícias
Publicado em 13 de setembro de 2025 às 15h54.
Dois acidentes de barco deixaram ao menos 193 mortos e dezenas de desaparecidos nesta semana, no Congo. Os acidentes aconteceram na quarta e quinta-feira, a cerca de 150 km de distância um do outro, na província de Equateur, segundo a mídia estatal.
No primeiro acidente, na quarta-feira, um barco motorizado virou no território de Basankusu, matando pelo menos 86 pessoas. A maioria estudantes, segundo informações do governo. A mídia estatal atribuiu o acidente a "carregamento inadequado e navegação noturna", mas as comunidades locais culparam o governo pelo ocorrido. As equipes de resgate, que na sexta à noite ainda trabalhavam nas buscas, ainda não divulgaram o número exato de desaparecidos.
Um dia depois, um barco com quase 500 passageiros pegou fogo e virou na noite de quinta-feira ao longo do Rio Congo, no território de Lukolela. Ao menos 107 pessoas morreram e 209 sobreviventes foram resgatados, informou um relatório do Ministério de Assuntos Humanitários da RDC. Um memorando do Ministério de Assuntos Sociais, visto pela agência de notícias Reuters, afirma que 146 pessoas estavam desaparecidas.
A marinha e voluntários das comunidades próximas aos locais dos acidentes participaram das operações de busca. Já as autoridades prometeram assistência médica aos feridos e às famílias enlutadas, além de repatriamento dos sobreviventes aos seus locais de origem e destino.
No Congo, o transporte fluvial é parte essencial do deslocamento nas vastas regiões de floresta tropical. Embarcações antigas de madeira são o principal meio de transporte entre as comunidades. Os navios mal conservados se deterioram, e os acidentes são frequentes. Além disso, os coletes salva-vidas são raros nessas viagens e as embarcações, geralmente, circulam sobrecarregadas.
Muitos barcos também viajam à noite, dificultando as operações de resgate, que também sofrem com os recursos limitados e locais remotos da região.