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Dois soldados da Guarda Nacional dos EUA são baleados perto da Casa Branca

Até o momento, as autoridades não divulgaram detalhes sobre a motivação do ataque

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 26 de novembro de 2025 às 17h14.

Última atualização em 26 de novembro de 2025 às 18h34.

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Dois membros da Guarda Nacional dos Estados Unidos foram baleados durante um ataque nesta quarta-feira, 26, nas proximidades da Casa Branca, em Washington. A ocorrência foi confirmada pela agência Reuters, mas o estado de saúde dos militares ainda não foi divulgado. Uma pessoa foi detida.

Segundo o jornal The New York Times, a Casa Branca informou que o presidente Donald Trump foi comunicado sobre o incidente. Ele deixou a capital na noite anterior, terça-feira, 25, com destino à Flórida, onde deve permanecer durante o feriado de Ação de Graças.

Atualização: O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, afirmou que os dois militares tinham morrido durante o ataque. Uma hora após o anúncio, ele disse que recebeu informações conflitantes e voltou atrás. 

A secretária do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês), Kristi Noem, declarou que a investigação ocorreu em conjunto com a polícia local.

Até o momento, as autoridades não divulgaram detalhes sobre a motivação do ataque nem a identidade do atirador.

A polícia local isolou vários quarteirões da área enquanto os socorristas atendiam uma das vítimas, que foi colocada em uma ambulância com a boca e o nariz cobertos de sangue.

Reação de Trump

Após ser informado do ataque à Guarda Nacional, Trump publicou uma nota de repúdio na rede social Truth Social. No texto, o presidente americano chamou o atirador de "animal" e que ele pagará um "preço alto". Ele também afirmou que os dois guardas foram socorridos em estado grave e encaminhados para hospitais da região.

"O animal que atirou nos dois membros da Guarda Nacional, ambos gravemente feridos e agora internados em hospitais diferentes, também está gravemente ferido, mas, independentemente disso, pagará um preço muito alto", declarou Trump.

E acrescentou: "Deus abençoe nossa grande Guarda Nacional e todos os nossos militares e policiais. Essas são pessoas verdadeiramente extraordinárias. Eu, como Presidente dos Estados Unidos, e todos os associados à Presidência, estamos com vocês".

Trump não estava na Casa Branca no momento do ataque. Ele deixou Washington na noite de terça-feira, 25, e seguiu para a Flórida, onde deve passar o feriado de Ação de Graças.

Medidas de segurança

O incidente levou a Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) a suspender temporariamente todas as decolagens no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, que atende a capital norte-americana.

Por causa do ataque aos soldados, Washington foi colocada em "lockdown" pelas autoridades. Com essa determinação, ninguém pode entrar ou sair da Casa Branca sem a permissão do Serviço Secreto. Além disso, várias ruas próximas à sede do governo norte-americano foram bloqueadas.

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