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Em plena crise com Seul, enviados de Pyongyang chegam a Pequim

China critica as manobras militares de EUA e Coreia do Sul no Mar Amarelo e pede o retorno das negociações multilaterais sobre o programa nuclear norte-coreano

O presidente chinês Hu Jintao: diplomatas devem discutir situação das Coreias (Feng Li/Getty Images)

O presidente chinês Hu Jintao: diplomatas devem discutir situação das Coreias (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2010 às 08h19.

Pequim - Dois altos funcionários do regime norte-coreano chegaram nesta terça-feira a Pequim, em um momento de tensão na península coreana após um ataque de artilharia do Norte contra o Sul na terça-feira passada.

Kim Yong-Il, diretor do departamento internacional do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, chegou à capital chinesa, segundo a agência japonesa Kyodo.

A agência sul-coreana Yonhap informou que Choe Thae-Bok, presidente da Assembleia Popular Suprema (Parlamento) e muito próximo do ditador Kim Jong-Il, tambem desembarcou em Pequim.

A imprensa estatal chinesa já havia informado sobre uma visita de Choe até 4 de dezembro, mas não fez qualquer menção sobre a viagem de Kim Yong-Il.

As visitas acontecem no momento em que Estados Unidos e Coreia do Sul efetuam manobras militares conjuntas no Mar Amarelo, consideradas uma provocação por Pyongyang e criticadas por Pequim.

Em um ataque sem precedentes desde a guerra da Coreia (1950-1953), Pyongyang bombardeou na semana passada a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, matando dois civis e dois soldados.

O governo da China não condenou o ataque e se limitou a lamentar as vítimas e os danos materiais provocados pelo ataque.

Pequim pediu a retomada das negociações multilaterais sobre o programa nuclear norte-coreano, mas Washington, Seul e Tóquio recusaram a proposta.

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