Mundo

Embaixador de Honduras acata punição após escândalo de orgia

O diplomata assumiu a responsabilidade na festa com prostitutas organizada por um funcionário de sua confiança na sede diplomática de Bogotá, na Colômbia

O chanceler hondurenho Arturo Corrales: o governo de Honduras pediu e obteve no sábado a renúncia de Rodríguez.  (Orlando Sierra/AFP)

O chanceler hondurenho Arturo Corrales: o governo de Honduras pediu e obteve no sábado a renúncia de Rodríguez. (Orlando Sierra/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 09h50.

Tegucigalpa - O ex-embaixador hondurenho na Colômbia, Carlos Rodríguez, admitiu que o governo agiu corretamente ao pedir que renunciasse ao cargo devido ao escândalo resultante da festa com prostitutas organizada por um funcionário de sua confiança na sede diplomática de Bogotá.

"Sim, na missão diplomática foi organizada de uma festa em 20 de dezembro e assumo toda a responsabilidade do caso", afirmou em entrevista concedida ao site do jornal La Tribuna.

A imprensa hondurenha revelou que o guarda-costas e amigo pessoal do embaixador, identificado como Jorge Mendoza, organizou, na sede diplomática de Honduras na Colômbia, uma festa com prostitutas para celebrar o Natal. Na comemoração, houve uma orgia e foram roubados computadores e celulares do escritório.

O governo de Honduras pediu e obteve no sábado a renúncia de Rodríguez. O incidente não apenas é constrangedor para o serviço exterior hondurenho, como também coloca em jogo informações-chave do governo, principalmente em temas como cooperação com a Colômbia na luta contra o crime organizado e o narcotráfico, informou o jornal hondurenho El Heraldo, que revelou o escândalo.

A polícia está investigando o caso.

Acompanhe tudo sobre:EscândalosFraudesDiplomaciaHonduras

Mais de Mundo

NASA proíbe chineses com visto dos EUA de trabalhar em programas espaciais

Em meio a derrota política, Milei comemora inflação abaixo do esperado na Argentina em agosto: 1,9%

Exército do Nepal pede a turistas que busquem assistência durante toque de recolher

Um dia após bombardeio, Netanyahu exige que Catar expulse membros do Hamas e deixa ameaça no ar