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EPE já habilitou 321 projetos de energia para o leilão da próxima semana

De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, todo o país estará presente com fontes distintas de energia em vários estados

Tolmasquim, presidente da EPE: consumidor poderá pagar menos pela energia que vier a consumir (José Cruz/ABr)

Tolmasquim, presidente da EPE: consumidor poderá pagar menos pela energia que vier a consumir (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 19h41.

Rio de Janeiro - A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) já habilitou 321 projetos, totalizando 14.083 megawats (MW), para os leilões de oferta de energia previstos para os dias 17 e 18 de agosto, por meio da internet. “A gente antevê uma grande competição e isto significa que deverá haver deságios em relação ao preço estabelecido. E quem ganhará com este deságio será o consumidor que poderá pagar menos pela energia que vier a consumir”, disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.

De acordo com Tolmasquim, todo o país estará presente com fontes distintas de energia em vários estados. “Observa-se nos empreendimentos habilitados a predominância da fonte eólica [dos ventos], principalmente nos estados do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Ceará. Mas o gás natural também é forte no Rio de Janeiro e no Maranhão, enquanto São Paulo apresenta oferta em maior número de projetos térmicos movidos à biomassa [bagaço da cana]”.

Ao comentar o crescimento da oferta de energia proveniente de fonte eólica, o presidente da EPE disse que ele decorre da queda no preço do custo de geração. “Muitos empreendedores e fabricantes de equipamentos voltados para a geração de energia a partir dos ventos vieram para o Brasil”. Destacou, ainda, como ponto favorável às eólicas, o fato de ser uma energia limpa e totalmente renovável. “E isto torna o empreendimento também atraente para os grandes investidores, pois há a questão da imagem, e as grandes empresas quererem associar sua imagem a este tipo de geração”.

Tolmasquim também ressaltou o grande potencial de geração a partir de térmicas a gás natural. “São apenas dez empreendimentos mas que se equivalem à geração eólica em potencia instalada: 4.388 MW, contra os 6.052 MW das eólicas. Observamos que a geração a gás natural está muito perto em termos de capacidade de geração, uma vez que vem ocorrendo descobertas de muitas reservas de gás no Brasil – e o preço do gás fica cada vez mais barato”, disse.

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