Mundo

Escócia se reunirá com UE para manter país no bloco

Cerca de 2 terços dos escoceses votaram pela permanência na União Europeia, o que entra em conflito com o resultado final


	Escócia: cerca de 2 terços dos escoceses votaram pela permanência na União Europeia, o que entra em conflito com o resultado final
 (Thinckstock)

Escócia: cerca de 2 terços dos escoceses votaram pela permanência na União Europeia, o que entra em conflito com o resultado final (Thinckstock)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 15h38.

EDINBURGO - A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, disse que irá se reunir com líderes do Parlamento Europeu em Bruxelas na quarta-feira em busca de uma maneira de manter seu país na União Europeia.

A Escócia votou pela permanência britânica na UE no referendo da semana passada, o que a coloca em choque com o Reino Unido como um todo, que preferiu o rompimento.

Nicola classificou a possibilidade de a Escócia ser retirada da UE de "democraticamente inaceitável" e afirmou que irá adotar todas as medidas necessárias para evitar isso, incluindo retomar o tema da independência do Reino Unido.

Em uma visita inicial a Bruxelas, ela irá afirmar a posição escocesa ao presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e a representantes dos principais grupos de legisladores europeus, disse ela.

Mas Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, que define a direção política e as prioridades gerais da UE, não irá se encontrar com a premiê, informou seu porta-voz, por não achar que o momento é apropriado.

Nicola disse que também pretende debater a questão escocesa com a Comissão Europeia, o braço executivo do bloco.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaReino UnidoBrexitUnião EuropeiaEscóciaReferendo

Mais de Mundo

Tesouro da Argentina decide intervir no mercado de câmbio após novo recorde do dólar

Trump ameaça enviar tropas federais para Chicago diante da violência crescente

Dólar atinge novo recorde na Argentina, com pressões cambiais elevadas antes das eleições

Terremoto no Afeganistão: número de mortos sobe para mais de 1.400