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Esforços conjuntos evitarão uma guerra na Síria

A Rússia é um dos principais aliados do regime sírio de Bashar Al-Assad desde o início do conflito no país árabe, em meados de março de 2011.


	Vladimir Putin: presidente russo acrescentou que por enquanto foi possível frear o enfrentamento militar graças à "postura coerente da China, Índia, Brasil, Argentina, Indonésia..."
 (REUTERS/Kimmo Mantyla/Lehtikuva)

Vladimir Putin: presidente russo acrescentou que por enquanto foi possível frear o enfrentamento militar graças à "postura coerente da China, Índia, Brasil, Argentina, Indonésia..." (REUTERS/Kimmo Mantyla/Lehtikuva)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 12h09.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, se mostrou convencido nesta quarta-feira de que os esforços conjuntos em nível internacional evitarão uma guerra na Síria.

"Suponho que se seguirmos atuando conjuntamente, como hoje, não haverá necessidade de usar a força e aumentar o número de vítimas e desabrigados nessa terra síria dolorida", disse o líder russo em um fórum de investimentos, citado pelas agências russas.

Segundo Putin, o atual plano de regra do conflito sírio "não é só mérito russo, é um mérito conjunto: é tanto dos EUA e do presidente Barack Obama, que tomou a decisão (de suspender o ataque militar), como resultado de nossos esforços coletivos no Conselho de Segurança da ONU".

Putin acrescentou que por enquanto foi possível frear o enfrentamento militar graças à "postura coerente da China, Índia, Brasil, Argentina, Indonésia..."

O presidente russo agradeceu "os colegas que optaram pela força para resolver o problema, mas que no final aceitaram proposta sobre a necessidade de fazer todo o possível para resolver o problema pacificamente: França, Reino Unido e Turquia, espero".

A Rússia é um dos principais aliados do regime sírio de Bashar Al-Assad desde o início do conflito no país árabe, em meados de março de 2011.

Moscou foi o autor do plano, negociado com os EUA, para desmantelar o arsenal químico de Damasco e evitar assim uma possível intervenção militar, liderada por Washington, na Síria, após o ataque de 21 de agosto com armamento químico no distrito de Guta, que o regime nega ter cometido. 

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