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Espanha autoriza vacina contra varíola do macaco

Foram confirmados 242 casos positivos de varíola do macaco no país

Medical syringes and a bottle are seen with 'Monkeypox' sign and monkeypox illustrative model displayed on a screen in the background in this illustration photo taken in Krakow, Poland on May 26, 2022. (Photo by Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images) (Divulgação/Divulgação)

Medical syringes and a bottle are seen with 'Monkeypox' sign and monkeypox illustrative model displayed on a screen in the background in this illustration photo taken in Krakow, Poland on May 26, 2022. (Photo by Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images) (Divulgação/Divulgação)

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AFP

Publicado em 9 de junho de 2022 às 16h55.

O Ministério da Saúde espanhol anunciou nesta quinta-feira (9) que deu sinal verde à vacina contra a varíola do macaco, que será aplicada a pessoas que tiveram contato com casos positivos e são de "alto risco". 

"No momento, levando em conta a disponibilidade limitada de doses, a vacinação é priorizada" para pessoas que tiveram exposição à doença "com alto risco de gravidade", disse o ministério em comunicado.

"A vacinação pré-exposição não é recomendada neste momento, embora possa ser recomendada posteriormente, dependendo da evolução do surto e da disponibilidade de vacinas", acrescentou.

O governo espanhol anunciou em maio a aquisição de vacinas Imvanex e antivirais Tecovirimat por meio da Autoridade Europeia de Preparação e Resposta a Emergências de Saúde (HERA).

Não existem tratamentos ou vacinas específicas para a varíola do macaco, mas os surtos podem ser controlados com a vacinação contra a varíola, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Na Espanha, foram confirmados 242 casos positivos de varíola do macaco, uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido aos humanos por animais infectados.

A doença, que foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo, agora é considerada endêmica em uma dúzia de países africanos.

Seu surgimento em países não endêmicos é o que preocupa os especialistas. No entanto, até agora os casos confirmados em regiões não endêmicas são geralmente benignos e nenhuma morte foi relatada.

VEJA TAMBÉM: Mais de 100 intoxicados em área conhecida como "Chernobyl chilena"

 

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