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Espanha propõe embargo de armas a Israel para parar guerra na Faixa de Gaza

Ministro espanhou apresentou essa proposta no início da cúpula do Grupo de Madri, que reúne na capital espanhola representantes de 20 países europeus e árabes

Faixa de Gaza: O chanceler espanhol afirmou que, na reunião, colocará ações concretas sobre a mesa, a primeira das quais é a suspensão imediata do Acordo de Associação entre a União Europeia e Israel, que se baseia em seu artigo sobre o respeito aos direitos humanos. (Bashar TALEB/AFP)

Faixa de Gaza: O chanceler espanhol afirmou que, na reunião, colocará ações concretas sobre a mesa, a primeira das quais é a suspensão imediata do Acordo de Associação entre a União Europeia e Israel, que se baseia em seu artigo sobre o respeito aos direitos humanos. (Bashar TALEB/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 25 de maio de 2025 às 14h21.

O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, defendeu neste domingo, 25, a implementação de um embargo à venda de armas para Israel, a fim de pressionar o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e parar a guerra na Faixa de Gaza.

Albares apresentou essa proposta no início da cúpula do Grupo de Madri, que reúne na capital espanhola representantes de 20 países europeus e árabes que promovem a solução de dois Estados como forma de superar o conflito no Oriente Médio.

O chanceler espanhol afirmou que, na reunião, colocará ações concretas sobre a mesa, a primeira das quais é a suspensão imediata do Acordo de Associação entre a União Europeia e Israel, que se baseia em seu artigo sobre o respeito aos direitos humanos.

"Todos nós temos que implementar um embargo de armas, não pode haver venda de armas para Israel", acrescentou o ministro das Relações Exteriores, que pediu uma revisão da lista nacional de sanções individuais que cada país e a UE têm.

Albares também indicou que pedirá aos participantes da reunião para a Conferência das Nações Unidas em 17 de junho que façam "um grande movimento" para reconhecer o Estado palestino, para que os países que ainda não o fizeram tomem a medida que a Espanha tomou há um ano.

"O único interesse que todos nós que estamos reunidos aqui hoje temos é interromper essa guerra israelense injusta, cruel e desumana em Gaza, romper o bloqueio à ajuda humanitária e avançar definitivamente em direção a uma solução de dois Estados", disse Albares, que enfatizou que o silêncio neste momento diante do que está acontecendo é "cúmplice".

Os ministros das Relações Exteriores de cerca de 20 países árabes e europeus, incluindo Alemanha, Reino Unido, França e Itália, além do Brasil, participam dessa segunda reunião do Grupo de Madri.

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