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Estado Islâmico revindica disparo de foguetes contra Israel

Em seu comunicado, o grupo acusa Israel de "apoiar" o exército egípcio durante os ataques que lançou na quarta-feira contra militares egípcios


	Xiitas com bandeira do Estado Islâmico: "Três foguetes Grad foram disparados contra posições judaicas na Palestina ocupada", anunciou em um comunicado no Twitter o grupo "Província do Sinai"
 (Stringer/Reuters)

Xiitas com bandeira do Estado Islâmico: "Três foguetes Grad foram disparados contra posições judaicas na Palestina ocupada", anunciou em um comunicado no Twitter o grupo "Província do Sinai" (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2015 às 17h21.

O braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou, em um comunicado publicado nesta sexta-feira, o lançamento de foguetes a partir da Península do Sinai, que explodiram no sul de Israel sem causar vítimas.

"Três foguetes Grad foram disparados contra posições judaicas na Palestina ocupada", anunciou em um comunicado no Twitter o grupo "Província do Sinai", que fez do norte da península egípcia seu reduto.

Chamado anteriormente de Ansar Beit al-Maqdess, o grupo mudou seu nome para marcar sua fidelidade ao EI, que proclamou um "califado" nos territórios conquistados no Iraque e na Síria.

Em seu comunicado, o grupo acusa Israel de "apoiar" o exército egípcio durante os ataques que lançou na quarta-feira contra militares egípcios no norte do Sinai e disse que agiu em retaliação pelo suposto apoio.

Quarta-feira, o ramo egípcio do EI lançou uma série de ataques coordenados contra postos de controle militar no norte do Sinai.

Os confrontos sem precedentes entre jihadistas e soldados egípcios fizeram 17 mortos entre os militares e 100 mortos entre os extremistas.

Em um comunicado anterior, o ramo do EI acusou Israel de envolvimento nos confrontos de quarta-feira.

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