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EUA admitem tensões com Paquistão após morte de líder talibã

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, detalhou a ficha criminal de Hakimullah Mehsud, assassinado na sexta-feira em um ataque de "drone"


	Barack Obama e Nawaz Sharif: em 23 de outubro, primeiro-ministro paquistanês pediu a Obama o fim dos bombardeios com aviões não-tripulados em seu país
 (Saul Loeb/AFP)

Barack Obama e Nawaz Sharif: em 23 de outubro, primeiro-ministro paquistanês pediu a Obama o fim dos bombardeios com aviões não-tripulados em seu país (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 19h04.

Os Estados Unidos manifestaram nesta segunda-feira sua vontade de "avançar" na relação com o Paquistão, apesar das "tensões" existentes, comemorando implicitamente a morte do chefe dos talibãs locais no ataque com um veículo aéreo não tripulado ("drone"), na semana passada.

Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, detalhou a ficha criminal de Hakimullah Mehsud, assassinado na sexta-feira em um ataque de "drone". A morte provocou a reação indignada do primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif.

Em 23 de outubro passado, Sharif pediu ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o fim dos bombardeios com aviões não-tripulados em seu país. O premier estava em Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU.

"Haverá algumas tensões e, de tempos em tempos, mal entendidos entre os nossos dois países, (mas) esperamos continuar registrando avanços nas nossas relações", afirmou Carney.

O porta-voz da Casa Branca declarou que Mehsud e outros líderes dos talibãs paquistaneses "prometeram publicamente levar adiante ações contra os Estados Unidos e os americanos".

Antes nesta segunda, em sua primeira reação pública depois da morte de Mehsud, Nawaz Sharif considerou que a "força insensata" não leva à paz em seu país.

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