Ele ressaltou, ainda, que a normalização de relações com países como a Arábia Saudita dependeria de avanços em direção a um Estado palestino independente, uma questão que o premiê israelense Benjamin Netanyahu se recusa a conceder.
Hamas reafirma compromisso com cessar-fogo
Do lado palestino, o Hamas reiterou a disposição de cumprir o cessar-fogo em Gaza. Hossam Bradan, membro do gabinete político do grupo, afirmou que o Hamas está agindo “com total seriedade e credibilidade” e destacou o papel do Egito como mediador.
Segundo Bradan, todas as facções palestinas importantes participaram das negociações no Cairo e concordaram com uma “visão unificada” para implementar o acordo de maneira a beneficiar o povo palestino.
Ele acrescentou que as reuniões também visam delinear a segunda fase do cessar-fogo, que envolve questões mais complexas, como o desarmamento do grupo, a reconstrução e o futuro governo de Gaza, sem fornecer detalhes sobre os próximos passos.
Bradan afirmou que o objetivo é evitar o retorno da devastação que resultou na morte de mais de 68 mil palestinos nos últimos anos.
*Com informações da EFE e AFP