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EUA enviam milhares de militares adicionais ao Afeganistão

O Pentágono havia anunciado que o número de militares no Afeganistão seria de cerca de 11.000, mas Trump sinalizou um aumento em agosto

Afeganistão: "O novo número de militares no Afeganistão é de cerca de 14.000" (Patrick Baz/AFP)

Afeganistão: "O novo número de militares no Afeganistão é de cerca de 14.000" (Patrick Baz/AFP)

A

AFP

Publicado em 16 de novembro de 2017 às 21h41.

Cerca de três mil soldados americanos adicionais foram enviados ao Afeganistão no âmbito da estratégia revista do presidente Donald Trump para este país devastado pela guerra, informou o Pentágono nesta quinta-feira (16).

O Pentágono havia anunciado anteriormente que o número de militares americanos no Afeganistão seria de cerca de 11.000, mas Trump autorizou em agosto um aumento solicitado pelo comandante no terreno, general John Nicholson.

"Acabamos de completar um fluxo de forças ao Afeganistão", declarou a jornalistas no Pentágono o diretor do Estado-Maior Conjunto, o tenente-general Kenneth McKenzie.

"O novo número de militares no Afeganistão é de cerca de 14.000. Pode estar um pouco acima disso, ou um pouco abaixo disso, enquanto avaliamos de acordo com a missão".

As tropas extras ajudarão a treinar e assessorar as forças de segurança afegãs, que lutam para vencer os talibãs.

Nicholson afirmou que precisa de cerca de 16.000 militares no Afeganistão, e as nações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se comprometeram a ajudar a compensar esta diferença.

Além das tropas adicionais, o plano de Trump compreende uma presença militar aberta dos Estados Unidos no Afeganistão, onde seu antecessor, Barack Obama, havia fixado um calendário de retirada das forças americanas.

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