Mundo

EUA querem acordo de segurança com Afeganistão ainda em 2013

Segundo Departamento de Estado, pacto precisa ser concluído ainda neste ano e não é "nem prático nem possível" adiar sua conclusão


	Policiais no Afeganistã: acordo estabelece normas para a presença militar residual dos EUA no país
 (Massoud Hossaini/AFP)

Policiais no Afeganistã: acordo estabelece normas para a presença militar residual dos EUA no país (Massoud Hossaini/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 20h23.

Washington - Um pacto de segurança entre os Estados Unidos e o Afeganistão precisa ser concluído ainda neste ano e não é "nem prático nem possível" adiar sua conclusão para depois disso, afirmou o Departamento de Estado norte-americano nesta quinta-feira.

A porta-voz do departamento, Jen Psaki, disse que Washington está buscando esclarecer comentários feitos nesta quinta-feira pelo presidente afegão, Hamid Karzai, segundo quem o acordo só poderia entrar em vigor depois da eleição presidencial afegã de abril.

"Acreditamos que a assinatura do ABS (acordo bilateral de segurança), o quanto antes, é essencial para dar aos afegãos certeza sobre o seu futuro antes das próximas eleições e para permitir que os Estados Unidos e outros parceiros planejem sua presença depois de 2014", disse Psaki.

"Não é nem prático nem possível para nós adiarmos mais, por causa da incerteza que criaria, e porque tornaria impossível para os Estados Unidos e seus aliados planejarem uma presença após 2014".

O acordo estabelece normas para a presença militar residual dos EUA no Afeganistão depois da retirada do contingente da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) atualmente presente no país, o que deve ocorrer no fim de 2014.

Acompanhe tudo sobre:AfeganistãoÁsiaEstados Unidos (EUA)IslamismoPaíses ricosTalibã

Mais de Mundo

Ucrânia e EUA assinam acordo para exploração de terras raras no país europeu

Cardeais discutem situação financeira da Santa Sé, um dos desafios do novo papa

Trump diz não querer que China sofra com tarifas que impôs ao país

Ucrânia expressa disponibilidade para declarar trégua de até 3 meses