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EUA querem formar coalizão de países para combater o EI

Os Estados Unidos formarão uma coalizão de países para combater o Estado Islâmico, afirma o secretário de Estado americano


	Militante do Estado Islâmico com o jornalista americano James Foley, que foi decapitado
 (Social Media Website via REUTERS TV)

Militante do Estado Islâmico com o jornalista americano James Foley, que foi decapitado (Social Media Website via REUTERS TV)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 10h31.

Newport - Os Estados Unidos formarão uma coalizão de países para combater o Estado Islâmico (EI) no Iraque, mas descartam enviar soldados por terra, afirmou nesta sexta-feira o secretário de Estado americano John Kerry.

O governo americano procura apoio de outros países para fazer frente à crescente ameaça dos jihadistas, que nas últimas semanas assassinaram dois jornalistas dos EUA em represália pela decisão de Washington de lançar ataques contra o EI no Iraque.

"Necessitamos atacá-los a fim de impedir que tomem o território", disse o responsável da diplomacia dos EUA em Newport, Gales, onde é realizada a cúpula da Otan.

Kerry destacou a importância de apoiar o Iraque e outros países da região dispostos a fazer frente à ameaça do EI, mas "sem comprometer nossas tropas (terrestres)", disse.

"Acho que essa é uma linha vermelha para todos aqui: sem botas no terreno", insistiu Kerry.

O secretário de Estado fez esta afirmação ao término de uma reunião que manteve com os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido, França, Alemanha, Canadá, Austrália, Turquia, Itália, Polônia e Dinamarca à margem da cúpula da Otan.

Nessa reunião, os ministros trataram a melhor estratégia a seguir para frear o avanço do EI no Iraque e Síria.

O EI decapitou os jornalistas americanos Steven Sotloff e James Foley e ameaçou assassinar também o refém britânico David Haines, que aparentemente pode estar retido na Síria.

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