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EUA querem manter plano no Afeganistão apesar de revolta

País não permitirá que o incidente com Corão prejudique os progressos conseguidos no combate contra a Al Qaeda, disse porta-voz americano

Desde que foi divulgado o episódio da queima de exemplares do Corão, na semana passada, houve uma série de manifestações violentas nas quais morreram 30 pessoas (Abdul Malik/AFP)

Desde que foi divulgado o episódio da queima de exemplares do Corão, na semana passada, houve uma série de manifestações violentas nas quais morreram 30 pessoas (Abdul Malik/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 19h17.

Washington - Os Estados Unidos pretendem manter sua estratégia no Afeganistão apesar dos casos de violência ocorridos no país islâmico após a queima de exemplares do Corão por parte de soldados americanos em uma base da Otan, disse o Pentágono nesta segunda-feira.

O porta-voz do Departamento da Defesa, George Little, afirmou em entrevista coletiva que tanto o secretário da pasta, Leon Panetta, como o chefe do Estado-Maior Conjunto, Martin Dempsey, acreditam que 'os fundamentos da estratégia continuam sólidos'.

Little disse que os Estados Unidos não vão permitir que o incidente prejudique os progressos conseguidos no combate contra a Al Qaeda, e manterão seu compromisso de completar a transição em assuntos de segurança em 2014.

'Não permitiremos que os recentes eventos nos façam perder de vista os progressos que estamos conseguindo rumo a nosso objetivo mais amplo, incluindo o principal de derrotar a Al Qaeda e seus aliados terroristas e não deixar que tenham um refúgio seguro no Afeganistão', afirmou.

Desde que foi divulgado o episódio da queima de exemplares do Corão, na semana passada, houve uma série de manifestações violentas nas quais morreram 30 pessoas. 

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