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EUA revogam visto de brasileiro que ironizou morte de Charlie Kirk em rede social

Departamento de Estado cancelou documentos de seis estrangeiros que fizeram comentários irônicos ou comemorativos sobre o assassinato do ativista conservador

Kirk foi assassinado há cerca de um mês, em setembro, enquanto discursava em uma universidade no estado de Utah. (Andrew Harnik/Getty Images)

Kirk foi assassinado há cerca de um mês, em setembro, enquanto discursava em uma universidade no estado de Utah. (Andrew Harnik/Getty Images)

Luanda Moraes
Luanda Moraes

Colaboradora

Publicado em 15 de outubro de 2025 às 16h21.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos revogou, na terça-feira, 14, os vistos de seis estrangeiros que fizeram comentários nas redes sociais sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk.

Entre os afetados está um brasileiro, além de cidadãos da Argentina, África do Sul, México, Alemanha e Paraguai.

A medida foi tomada após as autoridades americanas considerarem as publicações irônicas ou comemorativas do assassinato.

Nenhum nome foi divulgado oficialmente, mas, segundo o governo americano, o brasileiro teria escrito que "Charlie Kirk morreu tarde demais" e que ele "foi o motivo de um comício nazista onde marcharam em sua homenagem".

Governo justifica medida e manda recado

Em nota oficial, o departamento declarou que "os Estados Unidos não têm obrigação de receber estrangeiros que desejam a morte de americanos".

A ação foi atribuída ao presidente Trump e ao secretário de Estado Marco Rubio, que defendem uma aplicação rigorosa das leis de imigração.

A revogação dos vistos faz parte de uma ofensiva migratória mais ampla do governo americano, que inclui o cancelamento de vistos de autoridades e a revisão de mais de 55 milhões de vistos ativos.

Quem era Charlie Kirk

Kirk foi assassinado há cerca de um mês, em setembro, enquanto discursava em uma universidade no estado de Utah. O ativista conservador era uma figura influente nos círculos políticos americanos e tinha forte presença nas redes sociais.

No funeral, o presidente Donald Trump chegou a chamar Charlie Kirk de "herói americano".

Na terça-feira, 14, Kirk recebeu postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior honraria civil dos Estados Unidos.

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