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Evo Morales ordena ao Exército boliviano vender pão para evitar escassez

Medida busca evitar a escassez nos mercados e a alta do preço, depois das ameaças das panificadoras após o denominado "gasolinazo".

O presidente da Bolívia, Evo Morales (Chris McGrath/Getty Images)

O presidente da Bolívia, Evo Morales (Chris McGrath/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 14h15.

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, ordenou às Forças Armadas do país a venderem pães a partir desta sexta-feira nas cidades de La Paz e El Alto para evitar a escassez nos mercados e a alta do preço, depois das ameaças das panificadoras após o denominado "gasolinazo".

Um decreto de Morales do fim de semana subiu entre 57% e 82% os preços dos carburantes de consumo mais importante e conduziu o aumento das tarifas dos transportes que por sua vez também afetou os alimentos.

Por esse motivo, o Exército habilitou 12 pontos de venda nestas duas cidades, nas quais são vendidos pães a 0,40 bolivianos (US$ 0,05), e que estarão em funcionamento até que o sindicado dos panificadores acabe com a greve decretada pelo denominado "gasolinazo".

"Elaboramos pães em nossas unidades, onde temos dois fornos industriais com capacidade de fabricar 10 mil pães por dia. Para alcançar a maior quantidade da população, estão sendo produzidos dez pães por pessoa", informou um chefe militar à imprensa local.

Morales criticou na quinta-feira os panificadores por estes quererem se "aproveitar" da conjuntura para elevar em 100% o preço do pão depois que o setor anunciasse uma greve de 48 horas como medida de protesto em rejeição a alta dos combustíveis. EFE

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