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Ex-chefe militar do ETA lamenta danos causados à organização

O ETA "lamenta os danos" causados às vítimas, disse "Txeroki"


	Garikoitz Aspiazu Rubina: ele reiterou o pedido para que a França "não feche a porta para esta oportunidade para a paz"
 (AFP)

Garikoitz Aspiazu Rubina: ele reiterou o pedido para que a França "não feche a porta para esta oportunidade para a paz" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 10h37.

Paris - O ex-chefe do aparato militar do ETA, Garikoitz Aspiaru Rubina, conhecido como "Txeroki", lamentou nesta segunda-feira os danos causados às vítimas da organização armada separatista basca, ao ler uma declaração no tribunal penal que o julga junto a outros nove integrantes do grupo em Paris.

O ETA "lamenta os danos" causados às vítimas, disse "Txeroki", ao ler uma declaração na qual reiterou o pedido para que a França "não feche a porta para esta oportunidade para a paz".

Esta é uma "declaração muito importante" e "muito positiva com relação às perspectivas de avanços no processo de paz" no País Basco, declarou, por sua vez, Xabi Larralde, porta-voz do Batasuna, ao sair da audiência.

No dia 20 de outubro de 2011, o ETA anunciou que renunciava à violência após mais de 40 anos de luta armada pela independência do País Basco e Navarra.

O ETA, encarado como uma organização terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, é considerado responsável pela morte de 829 pessoas.

O último atentado com vítimas mortais do ETA remonta a 30 de julho de 2009.

No dia 3 de janeiro, a organização nacionalista basca Batasuna, considerada próxima ao ETA e ilegal na Espanha, anunciou sua dissolução na França, como havia feito anteriormente o movimento de defesa dos presos bascos Askatasuna (Liberdade), ilegal na Espanha desde 2002.

O movimento juvenil radical Segi também anunciou que se dissolveu em junho passado.

A Espanha, assim como a França, exige o desmantelamento completo de seu arsenal e sua dissolução sem condições.

Por sua vez, o ETA pede regularmente um diálogo com os governos de Espanha e França e aspira negociar o destino dos 700 presos da organização, muitos deles detidos em território francês.

*Matéria atualizada às 10h37

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