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Exército norte-coreano tem autorização para ataque nuclear

"A operação sem compaixão das forças armadas revolucionárias neste aspecto foi finalmente examinada e ratificada", indicou comunicado do exército norte-coreano


	O Exército advertiu na nota que "o momento de uma explosão (da situação) se aproxima rapidamente" e que uma guerra na península coreana pode eclodir "hoje ou amanhã"
 (KCNA/Reuters)

O Exército advertiu na nota que "o momento de uma explosão (da situação) se aproxima rapidamente" e que uma guerra na península coreana pode eclodir "hoje ou amanhã" (KCNA/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 18h09.

O Exército da Coreia do Norte advertiu nesta quinta-feira que havia recebido a autorização final para lançar um ataque contra os Estados Unidos com um eventual uso de armas nucleares, segundo um comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.

O Estado-Maior do Exército norte-coreano indicou que havia expressado formalmente a Washington que as ameaças americanas serão "esmagadas" utilizando "meios nucleares modernos, leves e diversos", segundo o comunicado.

"A operação sem compaixão das forças armadas revolucionárias neste aspecto foi finalmente examinada e ratificada", indicou.

O Exército advertiu na nota que "o momento de uma explosão (da situação) se aproxima rapidamente" e que uma guerra na península coreana pode eclodir "hoje ou amanhã".

Em dezembro passado, houve uma escalada da tensão com o lançamento de um foguete norte-coreano --considerado pelo Ocidente como um teste de míssil de longo alcance--, seguido em fevereiro do terceiro teste nuclear norte-coreano.

Pouco depois, a ONU impôs novas sanções contra o regime de Pyongyang, no momento em que Estados Unidos e Coreia do Sul realizavam manobras militares conjuntas durante as quais Washington mobilizou aviões B-52, com capacidade de transporte de armas nucleares.

Em resposta, a Coreia do Norte ameaçou efetuar ataques com mísseis e bombardeios nucleares contra a Coreia do Sul e contra interesses americanos no Pacífico.

No sábado, Pyongayng se declarou em "estado de guerra" com o Sul e na terça anunciou sua intenção de reativar um reator nuclear que teve suas operações suspensas em 2007, desafiando as resoluções da ONU que proíbem qualquer programa atômico.

Os Estados Unidos prometeram nesse mesmo dia que defenderão seus aliados sul-coreanos, e o secretário de Estado, John Kerry, classificou como "perigoso" e "irresponsável" o comportamento do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

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