Mundo

Explosão de carro-bomba em Bagdá deixa 11 mortos

Atentado aconteceu enquanto dezenas de pessoas comiam o ''iftar'', o alimento com que os muçulmanos fazem o desjejum durante o mês islâmico do Ramadã

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 19h59.

Bagdá - Ao menos 11 pessoas morreram nesta quarta-feira e outras 25 ficaram feridas na explosão de um carro-bomba em um mercado popular de uma cidade majoritariamente xiita ao sul de Bagdá, informou à Agência Efe uma fonte da polícia iraquiana.

Segundo a fonte, o atentado aconteceu enquanto dezenas de pessoas comiam o ''iftar'', o alimento com que os muçulmanos fazem o desjejum durante o mês islâmico do Ramadã, na aldeia de Al Tanmiya, localizada na província de Wasat, cerca de 180 quilômetros ao sul de Bagdá.

Além disso, explicou que a detonação lançou destroços em várias lojas e veículos.

Wasat e as províncias de Najaf, Karbala, Basra, Qadisiyah, Maizan e Zi Qar, que estão localizadas no sul do Iraque, são de população majoritariamente xiita.

O ataque aconteceu depois que nesta manhã um grupo de homens armados assassinou seis membros de uma mesma família na cidade de Biji, localizada a cerca de 200 quilômetros ao norte de Bagdá.

Ao menos 325 pessoas morreram e 697 ficaram feridas por atos de violência cometidos no Iraque em julho, o mês mais sangrento desde agosto de 2010, divulgou na quinta-feira passada o governo iraquiano.

Entre as vítimas mortas em julho estão 241 civis, 44 militares e 40 policiais, enquanto entre os feridos houve 480 civis, 122 agentes de segurança e 95 soldados, de acordo com dados divulgados pelos ministérios de Saúde, Defesa e Interior.

O Iraque tem sido palco, nos últimos meses, de um aumento da violência com frequentes ataques contra alvos xiitas e forças de segurança, entre outros, desde a retirada das tropas americanas em dezembro. 

Acompanhe tudo sobre:MuçulmanosExplosõesBagdá

Mais de Mundo

Maduro chama María Corina de 'bruxa demoníaca' após Nobel da Paz

Hamas liberta todos os reféns sobreviventes após dois anos de conflito, diz Israel

China critica EUA e ameaça contramedidas: 'não temos medo de uma guerra comercial'

Trump diz que 'a guerra acabou' ao chegar no Parlamento de Israel