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Falha prejudica operações da usina nuclear Angra 2

Um problema na medição de pressão de vapor principal prejudica as operações da usina nuclear Angra 2 desde às 3h25 da madrugada de hoje

O problema teve início na saída da turbina de alta pressão, uma parte convencional da usina, sem interferência com sistemas radioativos (WIKIMEDIA COMMONS)

O problema teve início na saída da turbina de alta pressão, uma parte convencional da usina, sem interferência com sistemas radioativos (WIKIMEDIA COMMONS)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2011 às 18h57.

São Paulo - Uma falha no sistema de medição de pressão de vapor principal prejudica as operações da usina nuclear Angra 2 desde às 3h25 da madrugada de hoje. O problema teve início na saída da turbina de alta pressão, uma parte convencional da usina, sem interferência com sistemas radioativos. Apesar do problema, o reator permaneceu em operação normal. "Às 8h55min, após normalização do canal de pressão da turbina, o gerador elétrico principal foi sincronizado ao SIN", destacou a Eletronuclear.

Uma nova falha, desta vez na sinalização da chave de abertura em carga, que conecta o gerador à rede elétrica nacional, resultou na retirada manual da usina do Sistema Integrado Nacional (SIN). "Desta vez o reator foi desligado automaticamente", informou nota da Eletronuclear.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê que as operações de Angra 2 estejam normalizadas até amanhã. Para compensar o desligamento da unidade, o ONS determinou o aumento de geração da ordem de 600 megawatts (MW) em térmicas já despachadas. Outros 700 MW serão acrescidos ao sistema via aumento da geração energética em usinas hidráulicas. Angra 2 tem capacidade para gerar 1.350 MW.

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