Mundo

Ferguson declara estado de emergência e manifestações seguem

Cerca de 200 manifestantes, alguns com bandeiras, tambores e gritando contra a polícia, marcharam juntos nesta terça-feira


	Barreira policial em Ferguson: a polícia, com escudos, foi de encontro à multidão de manifestantes cerca da meia-noite
 (Reuters/ Rick Wilking)

Barreira policial em Ferguson: a polícia, com escudos, foi de encontro à multidão de manifestantes cerca da meia-noite (Reuters/ Rick Wilking)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 09h23.

Ferguson - A tropa de choque da polícia entrou em confronto no início desta terça-feira com manifestantes nas ruas de Ferguson, no Estado norte-americano de Missouri, marcando a data da morte a tiros de um jovem negro por policiais, ato que provocou um clamor nacional sobre as tensas relações raciais no país.

Cerca de 200 manifestantes, alguns com bandeiras, tambores e gritando contra a polícia, marcharam juntos por uma rua que foi o destaque de tumultos no ano passado, após o policial branco Darren Wilson matar Michael Brown, de 18 anos.

A polícia, com escudos, foi de encontro à multidão de manifestantes cerca da meia-noite, fazendo com que muitos gritassem e fugissem.

Vinte e três pessoas foram presas, algumas por jogarem garrafas com água congelada e pedras nos policiais, de acordo com o Departamento de Polícia do Condado de Saint Louis.

Autoridades declararam estado de emergência na segunda-feira para o subúrbio de Saint Louis e áreas adjacentes após policiais atiraram e ferirem gravemente um homem durante troca de tiros na noite de domingo, estragando o que tinha sido um dia de manifestações pacíficas para marcar a data.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)NegrosPaíses ricosPoliciais

Mais de Mundo

EUA entram no conflito e atacam instalações nucleares no Irã, anuncia Trump

Irã intensifica ataques a Israel e descarta interrupção de programa nuclear

Decisão dos EUA sobre guerra ainda não foi tomada, mas pode ocorrer nos próximos dias, diz NYT

Ministro do Trabalho da Bolívia morre dez meses após assumir o cargo; causa segue sob investigação