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Fifa divulgará detalhes de investigação sobre Rússia e Catar

Representante da Fifa garantiu que pode fazer, em novembro, a primeira declaração pública sobre investigação nas escolhas das sedes das Copas de 2018 e 2022


	Presidente russo, Vladimir Putin, visita estádio da Copa do Mundo de 2018
 (Sergei Karpukhin/Reuters)

Presidente russo, Vladimir Putin, visita estádio da Copa do Mundo de 2018 (Sergei Karpukhin/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 10h58.

O presidente da câmara decisória do Comitê de Ética da Fifa, o juiz alemão Hans-Joachim Eckert, garantiu nesta quarta-feira que no início de novembro espera poder fazer "uma primeira declaração pública" sobre a investigação de irregularidades na escolha das sedes das Copa do Mundo de 2018 e 2022.

"O Sr. Alan Sullivan (australiano, vice-presidente do Comitê de Ética) e eu estamos avaliando o relatório. Se trata, principalmente, de comprovar se o órgão de instrução levou em consideração todas as modalidades legais de procedimento e se, em nosso entendimento, é requirida informação mais detalhada de determinados aspectos", afirmou Eckert, em comunicado.

No mesmo documento, o juiz afirma que é "responsabilidade do Comitê de Ética, que é presidido pelo (americano) Michael García, decidir se iniciará procedimento ético em separado e contra quem". Ainda segundo Eckert, em caso de abertura de processo, a decisão se tornaria pública, de acordo com o próprio Código de Ética da Fifa.

Em 5 de setembro, o órgão de instrução do Comitê de Ética confirmou o encerramento das investigações sobre as candidaturas da Rússia para 2018 e do Catar para 2022, e que o documento sobre os casos tinha 350 páginas.

"O relatório estabelece os fatos e chega a conclusões sobre as medidas a serem tomadas com relação a determinadas pessoas. Além disso, reconhece questões que deverão ser encaminhadas a outras comissões da Fifa, formulando recomendações para futuros processos de candidaturas", apontou a entidade em comunicado.

Ao todo, segundo a Fifa, mais de 75 pessoas foram ouvidas durante a investigação, que começou após as denúncias de corrupção e suborno na escolha dos dois países para sediar a Copa do Mundo, em eleição que aconteceu em 2 de dezembro de 2010, em Zurique, na Suíça.

A Rússia ganhou a organização do Mundial de 2018 na segunda votação, deixando para trás a Inglaterra. Antes, as candidaturas conjuntas Espanha/Portugal e Holanda/Bélgica, haviam sido vencidas.

Já o Catar levou a melhor para ter a competição de 2022, batendo Austrália, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos.

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