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Filho mais novo de Kim Jong-il presidirá seu funeral

O jovem assumirá o comando da comissão organizadora do funeral do falecido líder, em um novo sinal do provável avanço de Kim Jong-un como líder do Estado

Segundo o Ministério de Unificação sul-coreano, Kim Jong-un está envolvido em decisões econômicas e assuntos intercoreanos (Kns/AFP)

Segundo o Ministério de Unificação sul-coreano, Kim Jong-un está envolvido em decisões econômicas e assuntos intercoreanos (Kns/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 06h59.

Seul - Kim Jong-un, filho mais novo e provável sucessor do líder norte-coreano Kim Jong-il, cuja morte foi divulgada nesta segunda-feira, presidirá o funeral de seu pai no próximo dia 28 em Pyongyang, informou a agência sul-coreana 'Yonhap'.

O jovem assumirá o comando da comissão organizadora do funeral do falecido líder, segundo a 'Yonhap', em um novo sinal do provável avanço de Kim Jong-un como líder do Estado comunista depois de seu pai e seu avô e fundador do regime, Kim Il-Sung.

Segundo a televisão estatal norte-coreana, 'KCTV', delegações estrangeiras não poderão participar da cerimônia.

Kim Jong-un, que se acredita que tenha nascido por volta de 1983 da terceira mulher de Kim Jong-il, consolidou sua posição como futuro líder da Coreia do Norte desde que em setembro de 2010 foi nomeado general de quatro estrelas e membro da direção do Partido dos Trabalhadores.

Segundo o Ministério de Unificação sul-coreano, Kim Jong-un está envolvido em decisões econômicas e assuntos intercoreanos, ao mesmo tempo em que colocou pessoas de sua confiança dentro da estrutura de poder do regime, como o Exército e os organismos de segurança.

O funeral de Kim Jong-il vai acontecer em Pyongyang no dia 28 de dezembro e o Governo decretou um período de luto desde sábado passado, dia da morte do líder, até 29 de dezembro, segundo a 'KCTV'.

O canal confirmou que o corpo de Kim Jong-il ficará no Palácio Memorial de Kumsusan, que abriga o corpo embalsamado do 'grande líder' Kim Il-sung, e é um dos principais pontos de visita da hermética Coreia do Norte. EFE

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