Mundo

FMI e Bird recomendam ao G-20 criação de imposto sobre CO2 e combustíveis

Relatório sugere que países industrializados e emergentes arrecadem dinheiro com impostos sobre as emissões de CO2

Fachada da sede do FMI em Washington (Saul Loeb/AFP)

Fachada da sede do FMI em Washington (Saul Loeb/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2011 às 11h18.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (Bird) recomendam aos países industrializados e emergentes do G-20 que criem um imposto sobre as emissões de CO2 e os combustíveis para os transportes marítimo e aéreo, em um relatório do qual a AFP obteve uma cópia nesta sexta-feira.

"Políticas globais de taxação do CO2 (...) são consideradas uma possibilidade promissora", assinala o documento, solicitado pelo G-20 ao fim de uma reunião de ministros das Finanças em abril passado, com o objetivo de buscar financiamento para a luta contra as mudanças climáticas.

O FMI e o Bird sugerem o preço de 25 dólares por tonelada de CO2 em países ocidentais, União Europeia, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Os autores do relatório estimam que esse valor "poderia permitir levantar fundos de cerca de 250 bilhões de dólares em 2020", e reduzir em 10% as emissões de CO2 previstas para essa época, o que custaria a esses países "menos de 0,1% do PIB, em média".

O relatório recomenda ainda taxar da mesma forma a tonelada de CO2 emitida por combustíveis usados nos transportes marítimo e aéreo, o que permitiria uma arrecadação de "cerca de 40 bilhões de dólares por ano até 2020".

Acompanhe tudo sobre:FMICombustíveisBanco MundialEmissões de CO2

Mais de Mundo

Fim do horário de verão na Europa? Comissão europeia defende mudança

Milei nomeia secretário das Finanças, Pablo Quirno, como chanceler

Por que as eleições de domingo são decisivas para o governo Milei?

Na Argentina, 30% vive bem e 70% sofre, diz economista