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FMI minimiza dificuldades da economia dos EUA

Segundo economista-chefe do fundo que os problemas econômicos mundial aumentam a importância dos Estados Unidos no panorama

As afirmações do economista sobre os EUA foram feitas durante entrevista à imprensa na sede da BM&F Bovespa (Alex Wong/Getty Images)

As afirmações do economista sobre os EUA foram feitas durante entrevista à imprensa na sede da BM&F Bovespa (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 14h56.

São Paulo - O economista-chefe e diretor do Departamento de Pesquisas do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, reiterou hoje que não está ocorrendo nada na economia norte-americana além do que já se conhece. Ele fez a afirmação ao comentar as pressões sobre a necessidade de aumentar o teto de endividamento da economia dos Estados Unidos. "Toda vez que ocorre um problema na economia mundial surgem comentários a respeito do duplo mergulho da economia americana", disse.

Blanchard ressaltou que, apesar de o fundo ter revisado para baixo a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA de 2,8% estimados em abril para 2,5% em junho, a economia norte-americana voltará a apresentar ligeiro crescimento na sua taxa de expansão em 2012. O FMI trabalha com a estimativa de o PIB dos EUA crescer 2,7% no próximo ano, apesar de esta taxa também estar abaixo da previsão anterior, que apontava para um crescimento de 2,9%.

As afirmações de Blanchard foram feitas durante entrevista à imprensa na sede da BM&F Bovespa, onde o FMI apresentou a versão revisada, em junho, do World Economic Outlook.

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