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FMI: UE e setor privado deveriam ajudar no resgate da Grécia

O FMI disse que pretendia continuar com seu próprio programa de financiamento, mas advertiu que a economia da Grécia segue cambaleante

Sede do Fundo Monetário Internacional: estudo aponta que tentativas de redução da dívida aumentam a chance de litígios (Wikimedia Commons)

Sede do Fundo Monetário Internacional: estudo aponta que tentativas de redução da dívida aumentam a chance de litígios (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 23h01.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quarta-feira que a Grécia necessita de outros 100 bilhões de euros de ajuda para evitar que o país caia em moratória e que esta assistência deveria vir da União Europeia (UE) e de créditos privados.

Em um relatório sobre o empréstimo da emergência acordado com Atenas em maio de 2010 em coordenação com a UE, o FMI disse que pretendia continuar com seu próprio programa de financiamento, mas advertiu que a economia da Grécia segue cambaleante.

O Fundo estima que Atenas precisa de outros 104 bilhões de euros (147 bilhões de dólares) de financiamento, 71 bilhões de euros da UE e 33 bilhões de euros de bancos e outros organismos do setor privado.

Apesar de Atenas ter adotado um programa de austeridade, o FMI advertiu que o governo grego tem pouca margem para evitar a moratória, com seus 330 bilhões de euros de dívida.

O FMI estimou que Grécia sofrerá em 2011 uma recessão ainda mais profunda do que o esperado, com uma economia que se contrairá em 3,9% ao invés de 3,0%,

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