Mundo

Força da ONU transfere quartel-general por piora da situação

UNDOF transferiu seu quartel-general do Campo Faouar, onde tinha permanecido até agora na parte síria, ao Campo Ziouani, na área israelense

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 15h39.

Beirute - A Força da ONU nas Colinas de Golã (UNDOF) transferiu nesta segunda-feira seu quartel-general da zona síria à israelense pela piora da situação de segurança no território, disse à Agência Efe uma fonte militar.

Segundo a fonte, "a situação está se deteriorando rapidamente" pelo avanço rebelde na província síria de Quneitra, fronteiriça com as Colinas de Golã ocupadas por Israel desde 1967.

Por este motivo, a UNDOF transferiu seu quartel-general do Campo Faouar -onde tinha permanecido até agora na parte síria- ao Campo Ziouani, na área israelense.

Como passo prévio, a UNDOF tinha enviado no sábado seu Centro de Operações Conjuntas, onde são tomadas as decisões da força de paz, do Campo Faouar a Ziouani.

Além disso, os boinas azuis evacuaram hoje quatro posições da zona que patrulham.

Segundo a fonte, o opositor Exército Livre Sírio (ELS) "a cada dia avança mais".

Na quinta-feira, 45 soldados fijianos da UNDOF foram postos em liberdade pela Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, que os sequestrou em agosto nessa região.

Há três dias, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que os rebeldes tinham tomado 80% das povoações da província de Quneitra.

A UNDOF, cujo nome completo é Força de Observação da Separação nas Colinas de Golã, se encarrega de verificar o cessar-fogo assinado entre Síria e Israel em 1974 e a retirada militar da região.

Este contingente opera na zona de separação estipulada por ambos estados no Golã.

No final de julho, a força de paz era integrada por 1.223 soldados de seis países (Fiji, Índia, Irlanda, Nepal, Holanda e Filipinas).

Acompanhe tudo sobre:SíriaONUIsrael

Mais de Mundo

EUA vão continuar punindo quem der apoio a Moraes, diz secretário de Trump

EUA instam ONU a aprovar missão de 5.500 militares contra gangues no Haiti

Milei agradece a Tesouro dos EUA por compromisso em continuar apoiando a Argentina

Por que o Brasil abre os discursos da Assembleia Geral da ONU há 70 anos