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Forças iraquianas libertam província de jihadistas

Segundo os analistas, trata-se da derrota mais importante do EI na Síria depois de sua aparição no conflito, em 2013

Operação militar contra militantes do Estado Islâmico na província de Diyala (Younis Al-Bayati/AFP)

Operação militar contra militantes do Estado Islâmico na província de Diyala (Younis Al-Bayati/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 10h54.

Muqdadiyah - Forças iraquianas libertaram Dijalah das mãos do grupo Estado Islâmico (EI), retomando o controle de todas as áreas povoadas desta província do leste do Iraque, anunciou um oficial do Exército nesta segunda-feira.

"Anunciamos a libertação de Dijalah", informou o general Abdulamir al Zaidi.

"As forças iraquianas controlam completamente todas as cidades, distritos e subdistritos da província de Dijalah", acrescentou.

Mais cedo, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou que os combatentes curdos expulsaram os jihadistas do EI da cidade síria de Kobane, fronteiriça com a Turquia, depois de mais de quatro meses de combates.

"As unidades curdas de Proteção do Povo têm quase todo o controle de Kobane depois de expulsar os combatentes do EI", afirmou a ONG, destacando que os jihadistas recuaram para a periferia da cidade.

"Alguns jihadistas ainda combatem no extremo leste de Kobane, especialmente na periferia do bairro de Maqtala", afirmou ainda.

Segundo os analistas, trata-se da derrota mais importante do EI na Síria depois de sua aparição no conflito, em 2013. Este fracasso supõe um freio em sua expansão territorial.

Desde o início de sua ofensiva contra Kobane, em 16 de setembro, mais de 1.000 jihadistas perderam a vida.

Os combates, que deixaram mais de 1.600 mortos, e a determinação do EI em capturar esta cidade estratégica transformaram Kobane em um símbolo da luta contra este grupo extremista, que controla amplas faixas de território na Síria e no Iraque.

As forças curdas, em um primeiro momento pouco equipadas, se beneficiaram do apoio crucial dos bombardeios que a coalizão internacional encabeçada por Washington lança contra posições dos jihadistas desde 23 de setembro.

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