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França prepara resolução contra o EI nas Nações Unidas

Intenção é que a resolução mostre a "unidade" internacional contra o terrorismo jihadista após os ataques de sexta-feira passada em Paris


	François Hollande: processo já está em andamento pouco após o presidente da França divulgar a iniciativa em Paris
 (Michel Euler/Pool/Reuters)

François Hollande: processo já está em andamento pouco após o presidente da França divulgar a iniciativa em Paris (Michel Euler/Pool/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 14h41.

Nações Unidas - A França já trabalha na preparação de uma resolução contra o Estado Islâmico (EI) a ser apresentada ao Conselho de Segurança da ONU, conforme disse nesta segunda-feira o embaixador francês para as Nações Unidas, François Delattre.

O representante francês, em declarações aos jornalistas, confirmou que o processo já está em andamento, pouco após o presidente François Hollande divulgar a iniciativa em Paris.

Delattre confirmou que a França solicitará uma reunião especial do Conselho de Segurança para adotar esse texto, mas não quis especificar quando poderia acontecer.

Segundo fontes diplomáticas, a intenção é que a resolução mostre a "unidade" internacional contra o terrorismo jihadista após os ataques de sexta-feira passada em Paris.

O Conselho de Segurança deve manter hoje um minuto de silêncio ao começo de uma reunião sobre a Síria que ocorrerá a partir das 15h locais (18h), assinalaram as mesmas fontes.

Esse encontro, já previsto anteriormente, focará na situação humanitária no país árabe, questão que o principal órgão de decisão das Nações Unidas aborda habitualmente uma vez ao mês.

Apesar da divisão em torno da Síria, o Conselho de Segurança aprovou várias resoluções para tentar melhorar o fornecimento de ajuda à população síria e para tentar deter os ataques contra os civis.

No âmbito antiterrorista, o avanço do EI também levou o Conselho a impulsionar iniciativas contra os chamados combatentes estrangeiros que viajam à Síria e ao Iraque para se juntar ao grupo e medidas para tentar cortar as vias de financiamento dos jihadistas. 

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