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França promete provar que Síria está por trás de ataque químico

O ministro das Relações Exteriores garantiu que o país tem elementos que "permitirão demonstrar que o regime utilizou armas químicas"

Síria: especialistas estavam analisando amostras recolhidas por "várias fontes" (Ammar Abdullah/Reuters)

Síria: especialistas estavam analisando amostras recolhidas por "várias fontes" (Ammar Abdullah/Reuters)

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AFP

Publicado em 19 de abril de 2017 às 14h10.

A França provará em alguns dias que o regime sírio esteve por trás do ataque químico contra a cidade de Khan Sheikhun, que deixou 87 mortos no dia 4 de abril, declarou nesta quarta-feira o ministro das Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault.

"Temos elementos que nos permitirão demonstrar que o regime utilizou armas químicas", afirmou Ayrault à imprensa. "Em alguns dias poderei mostrar as provas", afirmou.

"Não somos os únicos. A OPAC (Organização para a Proibição de Armas Químicas) continua com a investigação", acrescentou.

A OPAQ indicou na quinta-feira passada que seus especialistas estavam analisando amostras recolhidas por "várias fontes" e considerou críveis as acusações sobre um suposto ataque químico lançado em Khan Sheikhun.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, nega estar por trás deste ataque, classificado por Washington como um "crime de guerra", e acusou os países ocidentais de terem fabricado esta história para utilizá-la como pretexto para os bombardeios americanos de 7 de abril, lançados em represália por este ataque.

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