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Frente Nacional diz que suspensão "não calará" Marine Le Pen

A presidente do partido perdeu sua imunidade parlamentar por publicar imagens de execuções do EI em sua conta no Twitter

Marine Le Pen: paralelamente, Le Pen enfrenta outro processo judicial por supostamente atribuir empregos fictícios na Eurocâmar (Yves Herman/File photo/Reuters)

Marine Le Pen: paralelamente, Le Pen enfrenta outro processo judicial por supostamente atribuir empregos fictícios na Eurocâmar (Yves Herman/File photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de março de 2017 às 13h44.

Última atualização em 2 de março de 2017 às 13h44.

Paris - O partido francês Frente Nacional (FN) respondeu nesta quinta-feira à suspensão da imunidade parlamentar a sua presidente, Marine le Pen, e disse que "a censura e a ameaça sistemática de sanções judiciais" não calarão "os defensores do povo".

A perda da imunidade "solicitada pelo poder socialista marca a diferença entre os que denunciam e combatem o fundamentalismo islâmico e os que querem esconder as atrocidades", disse o partido em comunicado.

A justiça francesa tinha pedido que o parlamento europeu retirasse a imunidade de Le Pen em 2015, após a candidata presidencial da FN compartilhar na rede social Twitter imagens de vítimas de execuções, como a do jornalista americano James Foley.

Para o partido, os deputados europeus que respaldaram esse pedido admitem que seu único papel "é ratificar as decisões de instâncias europeias antinacionais e seguem o jogo dos islamitas ao esconder suas monstruosidades".

Le Pen é acusada pela Procuradoria de Nanterre de "divulgação de imagens violentas", um crime punido na França com penas de até três anos de prisão e multa de 75 mil euros.

Segundo as pesquisas, a líder de extrema-direita irá para o segundo turno das eleições presidenciais da França.

Paralelamente, Le Pen enfrenta outro processo judicial por supostamente atribuir empregos fictícios na Eurocâmara a seu guarda-costas e sua secretária pessoal.

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