Mundo

Funcionários da Foxconn vão viver e trabalhar dentro de bolha contra covid

Principal fornecedora da Apple tomou decisão após aumento expressivo de casos em Shenzhen, na China

Fábrica da Foxconn em Shenzhen, na China (Voishmel/AFP)

Fábrica da Foxconn em Shenzhen, na China (Voishmel/AFP)

R

Reuters

Publicado em 17 de março de 2022 às 15h58.

A Foxconn, principal fornecedora da Apple usará um arranjo de "bolha" contra a Covid-19 para retomar a produção na unidade de Shenzhen, na China, até pelo menos domingo, de acordo com um documento interno visto pela Reuters.

A empresa disse na quarta-feira que reiniciou parte da produção e operações em Shenzhen depois de estabelecer um arranjo para que alguns funcionários vivam e trabalhem em uma espécie de bolha sanitária. Essa disposição foi solicitada pelo governo local, enquanto luta contra a disseminação do coronavírus.

Assine a EXAME e fique por dentro das principais notícias que afetam o seu bolso.

O sistema de "gestão de ciclo fechado" nas fábricas da Foxconn durará até a meia-noite de domingo, de acordo com um documento interno visto pela Reuters e confirmado por duas pessoas familiarizadas com o assunto.

A empresa sofreu um impacto "limitado" até agora, mas alguns gerentes estão preocupados que o arranjo seja estendido para além de domingo, o que significaria produção apenas parcial na unidade, informou uma das fontes, que disse não estar autorizada a falar com a mídia.

A Foxconn disse anteriormente que adere às diretrizes e políticas rígidas do setor emitidas pelo governo de Shenzhen.

Apenas uma pequena parte da produção da Foxconn para o iPhone ocorre na cidade de Shenzhen, sendo que a maioria é em Zhengzhou, na província central de Henan, disseram as duas fontes.

Acompanhe tudo sobre:AppleChinaCoronavírusFoxconnPandemia

Mais de Mundo

Menina de 14 anos morre após ser atacada por leão no Quênia

OMS alerta para efeitos dos cortes de fundos dos EUA em áreas de conflito

Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre violação da trégua de Páscoa

Exército israelense descarta 'execução' de socorristas palestinos em Gaza