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Funcionários de ONG tcheca são assassinados no Afeganistão

Um grupo de desconhecidos disparou durante a madrugada contra os funcionários da ONG, entre eles uma mulher, em um distrito remoto de Balj


	Afeganistão: A ONG tcheca People in Need começou seu trabalho no país em 2001, quando as tropas americanas chegaram ali
 (Reuters)

Afeganistão: A ONG tcheca People in Need começou seu trabalho no país em 2001, quando as tropas americanas chegaram ali (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2015 às 08h25.

Cabul - Sete voluntários e dois guardas de segurança afegãos da ONG People in Need (PIN, sigla em inglês), da República Tcheca, foram assassinados a tiros por supostos talibãs na província de Balj, no norte do Afeganistão, informaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes oficiais.

Um grupo de desconhecidos disparou durante a madrugada contra os funcionários da ONG, entre eles uma mulher, em um distrito remoto de Balj, onde participavam de um projeto de ajuda a agricultores sem recursos, disse Munir Farhad, porta-voz do governador provincial.

O chefe adjunto da polícia provincial afegã, Razaq Qaderi, atribuiu aos talibãs o ataque e acrescentou que as forças da ordem iniciaram uma investigação para esclarecer os detalhes do crime, mas, até o momento, ninguém foi detido.

A ONG tcheca People in Need começou seu trabalho no Afeganistão em 2001, quando as tropas americanas chegaram ao país e, desde então, realiza projetos de educação, higiene e agricultura em distritos pouco desenvolvidos.

As organizações humanitárias estrangeiras são alvos frequentes dos talibãs, que no dia 24 de abril lançaram sua tradicional ofensiva de primavera e anunciaram ataques contra "interesses" estrangeiros, órgãos judiciais e forças de segurança, tanto afegãs como internacionais.

Na semana passada, as forças de segurança afegãs libertaram um voluntário da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ, sigla em inglês), que tinha sido sequestrado há um mês pelo grupo insurgente quando viajava em um veículo pela província de Kunduz, no norte do país. EFE

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