Mundo

Gbagbo está em residência sob ataque

Ministro que abandonou o regime afirmou que rendição do governante não está sendo considerada

O presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo: França e ONU ajudam oposição (Getty Images)

O presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo: França e ONU ajudam oposição (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 08h58.

Abidjan - O presidente marfinense, Laurent Gbagbo, estava nesta terça-feira com a família em sua residência de Abidjan, que "está sendo atacada" pelas forças de Alassane Ouattara, afirmou à AFP o ministro das Relações Exteriores Alcide Djedje, que abandonou o regime.

As forças do presidente marfinense Gbagbo afirmam controlar o palácio presidencial em Abidjan, assim como a residência de Gbagbo e o acampamento militar de Agban, após os bombardeios da França e da ONU, afirmou o porta-voz do dirigente, Ahoua Don Mello.

Gbagbo "está surpreso de que a França ataque diretamente a Costa do Marfim", quando na realidade "nunca fechou a porta ao diálogo", disse à AFP o porta-voz, Ahoua Don Mello.

Indagado sobre uma possível rendição de Gbagbo, o porta-voz respondeu: "neste momento, isso não está sendo considerado".

Os "bombardeios" da ONU e da França contra alvos militares em Abidjan provocaram "muitos mortos", já que "os militares vivem com suas famílias nos acampamentos" militares, acrescentou.

A batalha de Abidjan, iniciada em 31 de março pelas forças do presidente Alassane Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como presidente eleito da Costa do Marfim, adquiriu uma nova dimensão com a participação, desde segunda-feira, das Nações Unidas e da França, quatro meses depois de uma crise pós-eleitoral que levou o país à beira da guerra civil.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaOposição políticaPolítica

Mais de Mundo

Disparos do Exército israelense perto de centro de ajuda humanitária deixam mais de 50 mortos

EUA pede que cidadãos americanos no Irã saiam imediatamente do país ou se refugiem

Trumpcell? Trump lança sua própria operadora de celular

Suspeito de matar deputada nos EUA tinha lista com 70 alvos